sábado, julho 30, 2005

Com o que é que sonhaste?

Boa pergunta, já não me lembro. Durante o dia vou-me esquecendo com o que é que sonho durante a noite. Só quando algum sonho é mais marcante o consigo reter na memória. E normalmente esses são os que tocam as raias do pesadelo.
Não sei o que sonhei, mas sei que estavas lá, lembro-me da tua presença. O que é curioso: normalmente não sonho com pessoas conhecidas. Ou talvez por ainda mal te conhecer, me tenhas visitado em sonhos.
Se eu te dissesse que te tinha sonhado gostarias ou terias ficado assustado? Seja como for, não tenho ainda a coragem de te revelar isso.

quinta-feira, julho 28, 2005

Nunca devemos dizer nunca de situações alheias, porque como pela boca morre o peixe, o feitiço inevitavelmente vira-se contra o feiticeiro.

Agora dou por mim ansiosa à espera. E se há atrasos, pergunto-me logo qual será o motivo. Pouco a pouco a companhia tornou-se apreciada e mesmo indispensável. Dou por mim até a fantasiar outras histórias. E sinto-me percorrer um caminho desconhecido, do qual não sei as regras. O desejo impele-me a percorre-lo e sinto o nervoso do receio. Não sei como devo avançar, apenas sei que o farei mesmo que atabalhoadamente. Talvez caia, mas talvez chegue ao fim do caminho. A seu tempo veremos.

O que mais acontecerá?

Hoje sinto-me num dia meio surreal. Depois de uma noite de insónia, em que o sono só chegou muito tarde e uma manhã de indisposição, cheguei ao trabalho para deparar com o meu estaminé a ser pintado e vendo-me obrigada a passar por debaixo de andaimes e a respirar o cheiro das tintas, o que só piorou o já não muito famoso estado dos meus neurónios.

terça-feira, julho 26, 2005

Reflexão

A invencibilidade está na defesa;
a possibilidade de vitória está no ataque.

Aparente-se inferioridade e active-se a sua arrogância.

Quase, M. Sá-carneiro

Image hosted by Photobucket.com
(…)
de tudo houve um começo… e tudo errou…
- ai a dor de ser-quase, dor sem fim…-
- eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
- asa que se lançou mas não voou…
(...)
num ímpeto difuso de quebranto,
tudo encetei e nada possuí…
hoje, de mim, só resta o desencanto
das coisas que beijei e não vivi…

sábado, julho 23, 2005

Joga como Beckham

Image hosted by Photobucket.com


Que fazer quando os sonhos pessoais são incompatíveis com os valores tradicionais e morais de uma comunidade. Que podem uma jovem inglesa de origem indiana fazer quando o seu sonho é exactamente jogar com Beckham? E principalmente quando tem consciência das suas capacidades, mas seguir em frente com elas tem implicações não só para si, como para a sua família.
As dificuldades de adaptação à cultura ocidental, ou, mais ainda, a tentativa de manter uma identidade original, ou originária, num país para o qual se emigra é um tema recorrente no cinema britânico. E o passado colonial britânico faz com que a comunidade indiana seja a mais citada. Este mesmo conflito estava presente em Tradição é Tradição. E à baila anda também sempre o tema da homossexualidade.
Joga como Beckham é um filme engraçado e que catapultou para a ribalta Keira Knhightley, que volta e meia se encontra num cinema perto de nós, e que, desculpem lá a franqueza, não acho que seja uma actriz extraordinária. Talvez com o tempo eu mude de opinião, mas só a consigo ver como modelo anoréctica.

Connie & Carla

Connie e Carla são duas amigas cujo o sonho de infância é singrar no mundo artístico como cantoras. Quando, por acidente, assistem a um assassinato decidem fugir para L.A. e disfarçam-se de drag queens, mantendo assim via a chama desse sonho. A coisa vai resultando até que uma delas se apaixona pelo irmão de um vizinho gay.
O argumento é da autoria de Nia Vardalos (Connie) que surpreendeu ao escrever “viram-se Gregos para Casar”, que não sendo um filme extraordinário, parece-me mais conseguido que este segundo. São filmes que se vêem bem, mas que vivem sobretudo de clichés e não apresentam nehuma ideia verdadeiramente inovadora. Um explora os gags de mulheres a passarem por homens a passarem por mulheres e o outro a eterna luta entre culturas tradicionais de emigrantes e a sua adaptação às culturas urbanas nos países de recepção.

A Cidade Deus

Image hosted by Photobucket.com

Se correr o bicho pega,
Se ficar o bicho morde.
Que diferença pode uma máquina fotográfica fazer na vida de uma pessoa? Pode salva-la de um destino fatalmente dedicado à marginalidade.
A história acompanha a vida de dois amigos criados numa das mais conhecidas favelas brasileiras, a Cidade de Deus, e como enveredar pelo crime e a marginalidade é quase tão natural como a sua sede e do qual não há saída. Mas um deles, ao ser presenteado com uma máquina fotográfica, consegue encontrar um lugar nessa sociedade clandestina de uma quase invisibilidade e que lhe permite o acesso a uma outra sociedade, a dita normal e moralmente aceitável.
As grandes “diferenças” desta narrativa são a utilização de saltos narrativos e a sua fotografia (no que agora a academia denomina de cinematografia).
Mas o melhor mesmo deste filme que foi buscar os seus actores às favelas, é que para alguns deles funcionou exactamente como a máquina fotográfica funcionou para a sua personagem principal, ou seja, livrou-os de uma vida de marginais e é possível ver vários deles em várias produções da Globo. Afinal, a arte ainda serve para modificar vidas.

quarta-feira, julho 20, 2005

Madagáscar

Image hosted by Photobucket.com
Não é o mais divertido filme de animação com que temos sido brindados nos últimos tempos, mas é um bom entretenimento. A história tem a sua ironia e o melhor mesmo são algumas das personagens, a saber: Melvin, a girafa hipocondríaca, os pinguins psicóticos e o rei dos lémures.
A melhor piada: costeletas em versão Beleza Americana.

A lot like love

Image hosted by Photobucket.com
A vida é o que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.
É uma possível tagline para este filme que me surpreendeu pela positiva. Fui ver a pensar que seria algo lamechas, como muitas das comédias românticas que para aí andam, mas afinal foi bastante divertido.
A história acompanha Oliver e Emily ao longo de quase sete anos de uma amizade colorida até que percebem que é mais do que amizade o que realmente os une. Pelo meio ficam as peripécias do florescer dessa amizade e da paixão.
O que se pode reter da história? Não adianta planificar a vida ao mínimo pormenor, porque ela encarrega-se de nos surpreender.

P.S. E não é que o Ashton Kutcher tem um sorriso muito, muito giro mesmo.

terça-feira, julho 19, 2005

Eu e os Telemóveis

Eu e os telemóveis não temos exactamente a relação mais entusiástica do mundo. Ou seja, eles servem para manter o contacto com alguém, mas não são eles que mantêm qualquer tipo de relações entre as pessoas.
Quando telefono a alguém é sobretudo para combinar algo, não para estar sempre a ligar e a dizer coisas inconsequentes. Ligo por exemplo para marcar um encontro, e não para ter aquelas conversas do género: era só para saber como vais e blá blá blá.
O mesmo se aplica às sms. Não sou de mandar e não gosto de manter muitos diálogos via sms. Respondo ao que me mandam, mas normalmente não envio muito. E nem respondo o mais prontamente possível. E uma das coisas que mais desatino é estar com alguém e a pessoa constantemente a mandar mensagens para alguém numa espécie de diálogo paralelo. Ou estamos a conversar cara a cara ou não, se a nossa presença não é desejada mais vale ir embora.
Quem me conhece já está habituado, agora quem não conhece…
Às vezes esta minha relação com este bicho provoca mal-entendidos com os seus utilizadores. Este fim-de-semana acho que foi um caso desses, mas creio que se valer a pena, as coisas resolvem-se.

FDS em cheio!

E o pessoal quando quer marcar qualquer coisa não acredita em mim quando digo que tenho de ver na agenda. Mal sabem eles.

Relatório de actividades pós laborais dos últimos dias:
Sexta- café e Gringo’s com a S. e a Nhó-nhós.
Sábado- jantar e café com o L.
Domingo- passeio de fim de tarde com a S. e o C. e a C. e o H. concerto nocturno em Monsanto o D. e a F.
Segunda- babysitter da minha coisa loura e cinema com o Obi Kan e a minha prima.
Hoje- Passeio marítimo com a pandilha (são demasiadas iniciais para enumerar)

sexta-feira, julho 15, 2005

Cavaquear

Quando andava na faculdade, uma das coisas que mais gostava era acabar as aulas por volta das 13.30, almoçar, e chegar a casa lá para as 20, depois de passar a tarde a cavaquear no bar.
Vida de quem não tem mais nada para fazer? Não.
Vida de quem ainda terá muito que fazer e deixará de ter o tempo necessário para se dedicar a estas ociosidades. Depois da escola, o nosso tempo livre reduz-se drasticamente, o que é bom, porque afinal de contas ninguém quer ser apenas um número que engrossa as taxas de desemprego. Mas… há sempre um mas.
Mas o nosso tempo de cavaquear livre e despreocupadamente, esse sim termina. Porque nem sempre se encontra um espaço em que se possa estar sem qualquer pressão, porque é inevitável a certa altura ter alguém a olhar para um relógio porque no outro dia de levantar cedo, porque outras pessoas entram nas nossas vidas que requerem outras intimidades, ou simplesmente porque as pessoas já nem se esforçam por promover alegres e despreocupadas tertúlias.
Felizmente, ainda tenho bons momentos a cavaquear, principalmente depois dos ensaios do teatro, para os quais toda a gente está cansada, mas que para estar, se necessário, duas horas em pé, ninguém se mexe.
É assim, uns piores que os outros.

quinta-feira, julho 14, 2005

Mais uma Ladies’ Night

Pois é, ontem lá fomos a mais uma ladies’ night no Gringo’s depois de um interregno de cerca de dois meses. A casa está mudada: a decoração já não tem os anúncios metálicos que tanto gosto, o andar de baixo é agora mais amplo porque uniram as duas salas e existem vários projectores. A música está mais tipo discoteca. Conclusão: se 6ª feira a música também estiver assim, vemo-nos na contingência e procurar um novo espaço de dança. É o fim de uma era.

A ida de ontem não estava mesmo nada nos planos, mas se a Nhó-nhós não regula bem, eu também não. Ontem foi uma noite com programa completo de gajas: jantar de corte e costura e compras, de roupa é claro. Depois, quando era suposto irmos de regresso para casa, dá-se o seguinte diálogo (ao som do Let’s get Loud da J.Lo – pormenor deveras importante):
Dinai- Ai, esta música, o que eu gosto desta música.
Nhó-nhós- Isto é mesmo Gringo’s.
Dinai- Podes crer.
Nhó-nhós- Bora ir?
Dinai- Sabes que por mim não há problema, não tenho de me levantar cedo.
Nhó-nhós- Então vamos, passamos em tua casa e mudas de roupa e vamos.
E olhem, fomos.

Oh, God, make me good, but not yet!

Algumas fantasias para um verão quente:
* sessões de cinema em que o mais importante não são os filmes
* jogos eróticos de cartas
* massagens intensivas
* praias com recantos escuros (verificar se atrás da duna não há mais ninguém)
* a eterna moita
* improvisar, improvisar, improvisar

terça-feira, julho 12, 2005

Maria Albertina

Meninos, deixem que eu vos diga o quanto gosto desta música. Além de divertida, identifico-me, pois o meu nome mesmo não sendo um espanto, é cá da terra e tem o seu encanto. Mas não se preocupem, Vanessa não está nos meus planos. Prefiro Maria, Lúcia ou Jacinta.

Maria Albertina deixa que eu te diga
Ah... Maria Albertina deixa que eu te diga
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto

Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?
Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?

Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha

sábado, julho 09, 2005

dúvidas, obsessões e ironias

Image hosted by Photobucket.com

Como é que podemos falar das coisas sem realmente as mencionar, para desabafar mas sem que tudo se torne domínio público. Como manter a nossa privacidade e mesmo assim relatar aquilo que nos empolga ou, melhor, aquilo que nos apoquenta.
Tenho muitas vezes esta dúvida… até que ponto expor aqui ou não o meu ego, a minha anima, a minha persona, as minhas máscaras.
Talvez, se todos os leitores que passam por esta páginas fossem ilustres desconhecidos, eu arriscasse mais nas minhas confissões, nas minhas dúvidas, nos meus desejos… mas nem todos os são. E será que tenho coragem para tudo revelar? Não, não tenho…
Talvez porque sinto a necessidade de ter um espaço só meu, sem qualquer hipótese de ser questionada.
Lá vai uma declaração para quem ainda não percebeu: odeio ser questionada. Sinto-me pressionada. Quando pergunto gosto de ser respondida, quando me perguntam gosto de responder. E por vezes não sei o que responder, talvez porque nem tudo está definido e cada resposta é uma tentativa de definição. E não há definição ou a definição não é coerente com o que almejamos.
Lá vai outra declaração: tenho uma certa obsessão com a coerência. E quando me vejo a ser incoerente nas minhas palavras e nos meus actos, sinto-me falsa, imperfeita. Não gosto de me sentir imperfeita. E sim, eu sei que o sou. Mas uma coisa é ter essa ideia e outra é confrontarmo-nos com o facto.
Por isso tenho esta outra obsessão: tentar ser melhor, tentar ser uma pessoa melhor. Encaro a vida como um percurso kármico, mas vejo-me a falhar no meu propósito tantas, tantas vezes. E é por isso que me refúgio tanto na leitura e no cinema. Não é pelo entretenimento que me podem dar, é pelas lições de vida que posso adquirir. Tenho pena de nem sempre as concretizar, de nem sempre ter o discernimento de as utilizar ou de as saber utilizar.
Talvez com o tempo as aproveite melhor…
Tanto talvez na minha vida, já repararam?
E eu que julgava que não era de obsessões.

A IRONIA DE TUDO ISTO.

Boulevard of Broken Dreams x 2

Um título para duas canções diferentes em quase tudo, menos talvez nesse sentimento que assola a alma humana quando percorre essas avenidas de sonhos desfeitos…

By Nat King Cole
I walk along the street of sorrow,
The boulevard of broken dreams.
Where gigolo and gigolette
Can take a kiss without regret
So they forget their broken dreams.

You laugh tonight and cry tomorrow,
When you behold your shattered dreams.
And gigolo and gigolette
Awake to find their eyes are wet
With tears that tell of broken dreams.

Here is where you'll always find me,
Always walking up and down.
But I left my soul behind me
In an old cathedral town.

The joy you find here, you borrow,
You cannot keep it long, it seems.
But gigolo and gigolette
Still sing a song and dance along
The boulevard of broken dreams.

Here is where you'll always find me,
Always walking up and down.
But I left my soul behind me
In an old cathedral town.

The joy you find here, you borrow,
You cannot keep it long, it seems.
But gigolo and gigolette
Still sing a song and dance alongThe boulevard of broken dreams.

By Green Day
I walk a lonely road
The only one that I have ever known
Don't know where it goes
But it's home to me and I walk alone

I walk this empty street
On the Boulevard of Broken Dreams
Where the city sleeps
and I'm the only one and I walk alone

I walk alone
I walk alone
I walk alone
I walk a...

My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I walk alone

I'm walking down the line
That divides me somewhere in my mind
On the border line
Of the edge and where I walk alone

Read between the lines
What's fucked up and everything's alright
Check my vital signs
To know I'm still alive and I walk alone

I walk alone
I walk alone
I walk alone
I walk a...

My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I walk alone

I walk this empty street
On the Boulevard of Broken Dreams
Where the city sleeps
And I'm the only one and I walk ah...

My shadow's the only one that walks beside me
My shallow heart's the only thing that's beating
Sometimes I wish someone out there will find me
'Til then I walk alone...

sexta-feira, julho 08, 2005

W.O.W

Felizmente não sou a única a quem a nova Guerra dos Mundos não convence. Acho que não vou mesmo gastar 5 euros no bilhete.
Spielberg, espero por ti noutro filme...

Garden State

Image hosted by Photobucket.com

É uma pérola de sensibilidade, cuja beleza se entranha em nós cena a cena, diálogo a diálogo e até silêncio a silêncio.
Garden State é a primeira obra de Zach Braff, mais conhecido do público português pela série Scrubs transmitida pela SIC Radical. Além de dar vida à personagem principal, Braff é igualmente realizador, argumentista e responsável pela selecção musical da banda sonora, pela qual ganhou inclusive um Grammy, apenas um dos muitos galardões granjeados por esta obra.
A história? Um jovem de 26 anos regressa a casa após nove anos para o funeral da mãe e, interrompendo uma medicação de calmantes que faz parte da sua rotina desde a infância, começa a sentir a vida e as suas peculiaridades, como o amor. Assim, acompanhamos Braff ao longo desta viagem iniciática em que se equaciona a família (e as disfuncionalidades que torna cada família única), o amor, a amizade e os sonhos.
Creio que este é um filme bastante apelativo para a geração dos 20 something que durante este período se apercebe que a vida não uma festa, mas que pode ser aquilo que nos propusermos a fazer dela. Como se diria num outro filme: you either make life a chiken salad or a shit salad.
Image hosted by Photobucket.com
E agora, algumas citações:
Largeman: We may not be as happy as you always dreamed we would be, but, for the first time let's just allow ourselves to be whatever it is that we are.

Sam: This is your one opportunity to do something that no one has ever done before and that no one will copy throughout human existence. And if nothing else, you will be remembered as the one guy who ever did this. This one thing.

Sam: If you can't laugh at yourself, life is going to seem a whole lot longer than you'd like.

Largeman: Fuck, this hurts so much.
Sam: I know it hurts. But it's life, and it's real. And sometimes it fucking hurts, but it's life, and it's pretty much all we got.

Largeman: You know that point in your life when you realize that the house that you grew up in isn't really your home anymore? All of the sudden even though you have some place where you can put your stuff that idea of home is gone.
Sam: I still feel at home in my house.
Largeman: You'll see when you move out. It just sort of happens one day, one day and it's just gone. And you can never get it back. It's like you get homesick for a place that doesn't exist. I mean it's like this rite of passage, you know. You won't have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for your kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I miss the idea of it. Maybe that's all family really is. A group of people who miss the same imaginary place.

terça-feira, julho 05, 2005

Inveja

Não sou pessoa de grandes invejas, mas ninguém é perfeito. Se há algo que invejo são os movimentos de ancas da Shakira, my Godinho.
Eu bem tento treiná-los ao som da música, mas algo me diz que não chego lá só assim. Inveja…

sábado, julho 02, 2005

LIVE8

20 anos na história do mundo é como uma gota no oceano. Talvez por isso se torne necessário este novo concerto para consciencializar certas mentes. Espero que o objectivo se cumpra.
Mas não consigo deixar de ver este Live8 com uma sensação de nostalgia, porque ainda está muito presente na minha mentes certas imagens do Live Aid.
Mas mais do que escrever sobre, prefiro relembrar algumas palavras alheias, porque penso que estas resumem bem melhor a intenção desta iniciativa.

Is this the world we created?, Queen
Just look at all those hungry mouths we have to feed
Take a look at all the suffering we breed
So many lonely faces scattered all around
Searching for what they need
Is this the world we created?
What did we do it for?
Is this the world we invaded
Against the law?
So it seems in the end
Is this what we're all living for today?
The world that we created
You know that every day a helpless child is born
Who needs some loving care inside a happy home
Somewhere a wealthy man is sitting on his throne
Waiting for life to go by
Is this the world we created?
We made it on our own
Is this the world we devastated
Right to the bone?
If there's a God in the sky looking down
What can he think of what we've done
To the world that He created?

Strange little Girl

One day you see a strange little girl look at you
One day you see a strange little girl feeling blue
She'd run to the town one day
Leaving home and her country fair
Just beware
When you're there
Strange little girl

She didn't know how to live in a town that was rough
It didn't take long before she knew she'd had enough
Walking home in her wrapped up world
She survived but she's feeling old
'cause she found
All things cold

Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl, you
I really should, you
I really should be
Going

I know you are sure
I know you are sure
I know
I know you are sure

One day you see a strange little girl look at you
One day you see a strange little girl feeling blue
Walking home in her wrapped up world
She survived but she's feeling old
'cause she found
All things cold

Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl, you
I really should, you
I really should, you
I really should
Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl, I
I really should, you
I really should, you
I really should
Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl
Where are you going?
Strange little girl
I
I really should, you
I really should, you
I really should, you
I really should, be – going


That's how i'm feeling today...

sexta-feira, julho 01, 2005

O Príncipio

Image hosted by Photobucket.com

O Guardador de Rebanhos/V, A. Caeiro

Image hosted by Photobucket.com
(...)
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
(...)
a luz do sol não sabe o que faz
e por isso não erra e é comum e boa.
(...)
o único sentido íntimo das coisas
é elas não terem sentido íntimo nenhum.

Não acredito em deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele.
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e o sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
(...)
mas se Deus é as árvores e as flores
e os montes e o luar e o sol,
para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
(...)